O processo compreende diversas classificações consecutivas em função do estado da roupa:
Numa primeira classificação separar-se-á toda a roupa que é “utilizável”, isto é, susceptível de ser reutilizada, devido ao seu bom estado, da “não utilizável”, isto é, aquela que não está em condições de ser reutilizada.
- As primeiras são reclassificadas posteriormente por tipos (calças, blusas, camisas), embalando-se para serem de seguida exportadas a peso para diferentes países, onde existe um comércio grossista e retalhista deste tipo de artigos, sempre tendo em conta, que os artigos exportados se conciliam com o clima e a cultura do país de destino.
- A roupa classificada como “não utilizável” (rota, manchada, descosida, ou muito usada) que anteriormente havia sido separada da restante, sofre nova classificação em função da sua composição e cor, obtendo-se:
2.1. Aquela que pela sua composição e poder de absorção é susceptível de ser transformada em trapos de limpeza, classificando-se:
2.1.1. Brancos
2.1.2. Cor
Ambos. Que por sua vez voltam-se a classificar:
2.1.2.1.-Tecido de ponto grosso ou fino.
2.1.2.2.-Tecidos planos:
Trapos que são cortados, processados e embalados em formatos, desde 1 quilograma até 400 quilogramas.
2.2. Aquela, que sendo não utilizável como trapo pelo sua composição, se converte em fibra para fiação de artigos.
2.3. Por último, o restante material é desfibrado para a fabricação de tecido geotêxtil, isolantes, enchimentos, entre outros artigos finais.
No final de todo o processo de classificação 90% aproximadamente do material depositado no contentor é considerado como valorizável, transportando-se a fracção que depois do processo não tem qualquer utilidade a um aterro controlado por um gestor autorizado.
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